Reflexões


Oi pessoal veja que legal esta entrevista de Paim vem enriquecer nossas discussões, quando ele diz:
"O SUS é apenas a dimensão
institucional e setorial de uma reforma social
mais ampla, ou seja, a Reforma Sanitária Brasileira."

E mais...." O SUS é movido à gente. Enquanto a questão
das pessoas que nele trabalham e nele se realizam
como sujeitos públicos não for equacionada,
não haverá milagres na gestão e nem na gerência.

Simone

VAITSMAN, Jeni; MOREIRA, Rasga e COSTA, Nilson do Rosário. Entrevista com Jairnilson da Silva Paim"um balanço dos 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS)". Ciênc. saúde coletiva [online]. 2009, vol.14, n.3, pp. 899-901. ISSN 1413-8123. Disponível emhttp://www.scielo.br/pdf/csc/v14n3/25.pdf


Reforma Sanitária

"Está em curso uma reforma democrática não anunciada ou alardeada na área da saúde. A Reforma Sanitária brasileira nasceu na luta contra a ditadura, com o tema Saúde e Democracia, e estruturou-se nas universidades, no movimento sindical, em experiências regionais de organização de serviços. Esse movimento social consolidou-se na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, na qual, pela primeira vez, mais de cinco mil representantes de todos os seguimentos da sociedade civil discutiram um novo modelo de saúde para o Brasil. O resultado foi garantir na Constituição, por meio de emenda popular, que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado." Sergio Arouca, 1998.


Segundo os companheiros do ‘time da Reforma Sanitária’, Arouca era conhecido pelo carinhoso apelido de Rhalah Rikota, o humaníssimo personagem-guru do cartunista Angeli. 
O apelido parece ainda hoje mais do que justificado, quando visualizamos e depreendemos de suas idéias de que o SUS precisa ser repensado à luz da Reforma Sanitária e a Saúde, humanizada.

Referência :
http://www.gices-sc.org/Arouca.html.



“Não podemos nos assumir como sujeitos da procura, da decisão, da ruptura, da opção, como sujeitos
históricos, transformadores, a não ser assumindo-nos como sujeitos éticos”. Paulo Freire





[...]Nenhuma formação docente verdadeira pode fazer-se alheada, de um lado, do exercício da criticidade que implica a promoção da curiosidade ingênua à curiosidade epistemológica, e de outro,sem o reconhecimento do valor das emoções, da sensibilidade, da afetividade, da intuição ou adivinhação. Conhecer não é , de fato, adivinhar, mas tem algo que ver, de vez em quando, como adivinhar, com intuir.[...](PAULO FREIRE,2003) 




" Há pessoas que fazem nascer flores onde não se pensava que fosse possível. " (FREIRE, 1992)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança. 5a  edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992, p.176.


“... não, não tenho caminho novo.
O que tenho de novo
é o jeito de caminhar.
Aprendi (o caminho me ensinou)
a caminhar cantando como convém
a mim e aos que vão comigo.
“Pois já não vou mais sozinho...”

 (A vida verdadeira)
                               Thiago de Mello



“(....)ao escrever(....)tenho que ser uma mente crítica,inquieta,curiosa,constantemente em busca,admitindo-me como se estivesse com os leitores,que por sua vez,devem recriar o esforço da minha busca”
                            Paulo freire

"Educar é educar-se na prática da liberdade, é tarefa daqueles que sabem que pouco sabem - por isso sabem algo e podem assim chegar a saber mais - em diálogo com aqueles que, quase sempre, pensam que nada sabem, para estes, transformando seu pensar que nada sabem em saber que pouco sabem, possam igualmente saber mais."
"Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção"

"Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino"."A educação necessita tanto de formação técnica e científica como de sonhos e utopias".

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentesbrincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.""Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo. Todos educam-se entre si, mediatizados pelo mundo".

Paulo Freire